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Os Textos que ditam moralidades...

sexta-feira, junho 24, 2005

Quero Voltar

Aqui vai, um post que foi escrito à uns dias atrás, mana não te preocupes porque eu já não ando nessas andanças, secalhar até ja avancei de mais, espero que todos gostem.

Quero Voltar atrás, sentir o que senti antes, viver aquela felicidade que se apoderava de mim. Ter o que tinha, pensar o que pensava, quero voltar, recuar no passado e não parar, realmente dou razão a algo que ouvi naquela noite, frase dita pelo LV-426: "Uma pessoa entando com alguém não evolui", está certo, quando temos aquele alguém do nosso lado, o mundo é como se parasse e o tempo não nos aflige,pois enquanto sós, no bom sentido, porque temos sempre os nossos amigos a nosso lado, nós evoluimos, avançamos e prosseguimos etapas, atingimos um ponto muito elevado seja, vamos até onde nunca pensamos chegar.
Tenho Saudade, dos tempos de Criança, mas a minha mudança realizou-se aos 15, desde ai parece que existe um muro, uma barreira que separa as coisas e eu passei para este lado, senti uma diferença em mim, senti que me estava a tornar num ser diferente e hoje sou o que sou com saudade dos ultimos anos que passaram. Agradeço a todos os que ajudaram no prosseguimento de etapas e claro nada acaba aqui nem as etapas vão terminar.
A vida Continua e temos de prosseguir pelo melhor caminho Possivel.

.-'Vitor'llnk'-.

sábado, junho 18, 2005

Dream

Venho a relatar algo que de normal se procede, um Sonho…

Não sei de onde nem como começou, não sei como tudo surgiu, mas de momento para momento surgiu uma imagem, de um ambiente um pouco agitado, uma ambiente que se designava num lugar onde eu passo a minha maior parte do tempo, no Polivalente da escola. A animação do costume, aqueles olhares de uns para os outros a vida de varias pessoas ali subjugada, visões a percorrer os vários diferentes cantos daquele lugar.

Não sei que estava perto de mim, não me lembro bem, aliás eu agradeço por ainda me lembrar do sonho, porque não é muito normal eu lembrar-me dos meus sonhos, mas este foi especial. Estava então eu por lá, aquando de devido a uma brincadeira, que as vezes acontecem, situações sem mexo e as pessoas sentem-se constrangidas ou magoadas e começam a chorar. Foi isso que aconteceu, e quem teve essa situação, foi a minha grande amiga Tânia, custou-me ver isso e na ocorrência dos factos eu decidi tentar acalma-la, tentei fazer com que ela não se sentisse tão mal como se encontrava, abracei-a tentado reconforta-la, com uma cara que nunca antes tinha visto e bastante frontal disse-me:

- Vítor, pah eu não sei como não percebi isto antes nem nunca pensei vir a dizer-te isto, mas a verdade é que te amo muito, pois tens-te mostrado como um amigo e mais…

Eu tive como uma espécie de bloqueio, não soube o que dizer, nunca pensei ouvir isso de alguém e que me tocasse tanto lá no fundo. Em escassos segundos, foi criado ali uma ligação mútua. Um beijo, um intenso beijo, mas o pior é que além de ser um sonho, eu tinha a sensação de que de realidade se tratasse, parecia muito real, nem parecia que estava a sonhar, tinha os mesmos sentimentos que um verdadeiro beijo.

Estava nas nuvens, acho que tive um sonho dentro de outro. De repente encontro-me a caminha da linha de metro, caminhando pela escuridão sem saber a direcção, andava para a frente e para trás, sem saber para que lado me deslocar, olhei para o relógio, não vi as horas, nem sei que horas eram mas tinha a noção de ser tarde de noite no escuro, peguei no carro, sim estranho já conduzia, pelo pouco que já conduzi, sabia como faze-lo e muito bem, fiquei ainda mais confuso, acho que andava só em boxers na linha do metro e no carro estava vestido com roupa de como tivesse saído.

Dirigindo-me para lugar incerto, era para casa sim, mas a casa não era no mesmo sitio, curva mais curva até ter a sensação de um recta e querer chegar o mais depressa a casa, mesmo apanhando curvas, arrisquei, meti a Segunda, passei para a terceira e o ponteiro da velocidade aumentou, finalmente cheguei, no meio de becos ta lá a porta de entrada para o local onde eu vivia e então entrei, ouvi a voz do meu pai, sabia que era Domingo, olhei para o relógio e agora sim vi as horas, eram 9 da manha a minha mãe olhou para mim eu trazia um saco de rolhas, seria se calhar dá para rir, mas trazia rolhas e a desculpa que me lembrei para dar a minha mãe foi:

- Mãe, fui a casa de um migo meu pra ir buscar estas rolhas.

- Tão e tivest de sair agora assim tão cedo?

- Pah, é que ele ia de viajem para fora e saia hoje e eu tinha de ir lá e fui lá agora.

Subi as escadas, uma estrutura de casa diferente, não vi o meu pai mas fui ate ao quarto, onde pousei o saco das tais rolhas e desci para tomar o pequeno almoço, quando desci estava só em pijama com os calções.

PuMMMMMM!!! 11:20 a minha mãe bate a porta e acorda-me.

- Põem-te a pé, que o teu pai vai fechar a agua para montar ali um tubo, despacha-te e lava-te rápido.

Assim sai eu de um sonho, acordando para a realidade.

.-'Vítor'llnk'-. ..::.: In your Dreams :.::..

terça-feira, junho 14, 2005

Fuga

Assim vos relato algo que vai parecer uma história mas o que se trata aqui a seguir é pura realidade.

Há quem diga que sou aventureiro, pois eu acho que é muito acertado, por meros acontecimentos eu sou.

Prosseguindo, encontrava eu numa situação de dúvida, uma força mais alta chamou e levou a conduzir a um plano corrente de factos, decidi fazer algo que nunca tinha feito na vida, é que isto não foi uma simples fuga. Das outras vezes, tem sido diferente, tenho ido para locais pertos, ou então dentro da cidade e a pé. Mas desta vez as coisas foram um pouco diferentes, parti em busca de algo, algo pelo que tenho lutado, mas por vezes coloco esse assunto num nível baixo, com pouca importância.

Arrumei coisas na minha mochila, um peluche para dar, leitor de CD, para ouvir e outros objectos de mínimo porte. Parti então, degraus a baixo e peguei na minha bicicleta, sai por uma porta da garagem, o meu cão não fez barulho nem deu qualquer sinal. Muito cautelosamente sai, tentando não fazer barulho, quando me deslocava já na parte final e pronto a pedalar, ao fundo ouve-se uma voz de uma porta do vizinho da frente a ranger, assustei-me, mas pedalei, com muita força e prossegui viajem.

Durante o percurso, passei por sítios obscuros, sítios no qual o medo era o auge, lembrava-me dos filmes de terror, mas depois ria-me, mais a frente, lembrava-me dos raptos de crianças e tornei a sorrir. Tinha confiança que a mim nada disso me iria acontecer.

À chegada, parei, vi algumas pessoas que por ali circundavam, tentei cumprir o objectivo que me tinha levado até esse ponto, mas infelizmente o telemóvel dela estava desligado, para lhe provar que não iria mentir um dia, que tinha estado lá, tirei fotos.

No fim de tudo vim embora, depois de ter assistido a um caso da sociedade, mas algo normal. Apesar do fracasso vinha com um sorriso na cara. Não sei porque mas vinha feliz, é como se de uma barreira ultrapassasse.

De volta a casa tudo normal, o sorriso perdurava, só conseguia pensar que podia ter perdido uma batalha, mas não iria ser isso que me faria desistir, que me faria deixar de lutar pelo que quero, ora ai se adequa o “Aventureiro”.

Mas a chegada, a parte que mais demarcou toda a ocorrência, demorou cerca de meia hora ou quem sabe mais, nem reparei nesse aspecto. Pois entrei pela porta que tinha deixado aberta da garagem, pousei a bicicleta novamente no mesmo sítio, cautelosamente subi os degraus ate á zona do rés-do-chão de minha casa, e não sei porque dirigi-me para a sala. Estava calor e então tirei as calças. De repente um som chega aos ouvidos, era o meu pai a descer as escadas, de pronto dirigi-me para o bar e amarrei-me lá, fiquei lá por uns tempos, enquanto o meu pai passava e ia até a casa de banho, sai da casa de banho e dirige-se para a cozinha. Eu seguia-o simplesmente com os meus ouvidos, fortemente batia o meu coração, estava metido num beco sem saída, mas a sorte esteve comigo sempre, pois podia ser outro momento que entrasse e apanha-se o meu pai em flagrante, parece que estava tudo combinado. Seguidamente sai da cozinha, apaga a luz e dirige-se para o quarto, mas para mim os meus ouvidos atraiçoaram-me, pois parecia que a respiração do meu pai se situava sempre no mesmo sitio, como se soubesse que eu ali estava e ficasse à minha espera.

Passado algum tempo, decidi colocar-me em pé, e dei muito solenemente uma volta por aquela zona e não encontrei sinal de perigo. Então fui subindo as escadas, apenas aqui quero salientar um pormenor, os meus pais antes de eu ter saído tinha a porta do quarto deles aberta, a questão era, como passo eu até ao meu quarto, já para lá chegar tenho de passar pelo deles. Foi mais um momento de sorte, a porta encontrava-se fechada mas o receio de perder a ultima da hora era grande, portanto segui continuando com muito cuidado.

Duas tentativas e avançar falhadas, por ouvia o meu pai como se estivesse atrás da porta à espera que eu passa-se para me apanhar, mas só a terceira consegui, agora mais um dos meus truques. A mochila que tinha levado deixei na sala, pois a minha ideia era o seguinte, chegar a porta do meu quarto e simular como se do meu quarto estivesse a sair para me deslocar até a cozinha ou assim, e fui então recolher o material que tinha deixado.

Consegui consumar o acto, senti-me vencedor e derradeiro vitorioso.

Aprendi que não se deve brincar com coisa serias, mas relativamente a fugas a mim ninguém me apanha

.-‘Vitor’llnk’-.

quinta-feira, junho 09, 2005

Memorias

Recordo, 1 ano atrás, so apenas um...Anastacia era a musica da altura, ouvia mais coisas mais aquelas musica estavam seguidas umas as outras e neste momento cada dia que ouço uma das musicas desse album, recordo-me destes tempos, tinha um computador portatil a pouco tempo e sobretudo estava contente por saber que iria ter Internet de Banda Larga ADSL, estava feliz por um lado porque assim me ligava mais ao meu computador e vinha-me a tornar no llnk que sou hoje.
Tinha dois amigos que eram quase unicos, obvio que tinha varios, mas dos mais chegados era o Tiago e a Sandrine. Eles Eram tudo para mim, passavamos momentos bem alegres que jamais esquecerei, eu apenas tinha quase um visão na vida, ora andava apaixonado como continuei por bastante tempo, confesso eu adorava aquela rapariga e ainda é muito significante para mim, Tânia era algo muito especial para mim. Muitos sabiam disso, mas eu era inocente e perdi muito tempo e desperdicei oportunidades que agora caso serjam não as deixo escapar. Sobretudo vivia feliz, porque estava a entrar de férias, livre de preocupações e apto para um més de ferias fulminante.
Neste momento olho para todas as recordações, fotos, videos, textos e relembro todo aquele tempo que para mim é como se fosse o primeiro verão da minha vida.

.-'Vitor'llnk'-.

quinta-feira, junho 02, 2005

Personalidade

O que somos, o que queremos ser?

Pode parecer algo de pouca importância mas bem pelo contrário isto faz parte da nossa vida, hoje temos qualidades que amanhã poderemos vir a perder ou então remodelar e revitalizar as mesmas tornando-as mais fortes.
No meu caso, como já aqui falei neste blog, a inspiração, tem um fundamento lógico, e provém do nada mas por vezes de coisa, objectos e/ou de acontecimentos. Talvez seja mais provável que as 3 se encaixem, de modos diferentes e cada uma a seu tempo.
Continuando o seguimento da ideia que me trouxe aqui a escrever estas palavras, eu vivo inspirado de muitas coisas…tiro sempre a lógica ou a moral de algo, de filmes, de livros, tudo tem o seu ensinamento, tudo é bom para o nosso ser. Basicamente eu vou relatar que admiro certas personagens…como Van Wilder, quem viu o filme sabe do que se trata, que desde já quero visar o porque, é simples…não é por ele dar festas, não é por ele ser rico, não é por ser sortudo, apenas gostava de poder assumir uma posição como a dele…toda a Universidade o conhecia, ele era como alguém bastante necessitado ali naquele colégio, e claro estava sempre pronto a ajudar. Não só este Van, mas uma pessoa muito perto de nós, alguém que eu admiro muito e que desde o primeiro dia achei alguém com muito valor, alguém com um interior forte, com valores que para muitos não são importantes e claro uma faceta muito alegre, nada mais nada menos que o meu amigo [LV-426, o Bruno].
Respeitosamente às personalidades são muito bem constituídas e claro aqui está o tema principal a que eu queria chegar, é que muitos talvez digam que não mas questionam-se, o que é isso de personalidade? Certo é que todos temos mas claro aqui surge a expressão “de pequenino se torce o pepino”, ora com muita razão já que a nossa personalidade futura vai ser simplesmente aquilo que nós quisermos, e para isso temos de a construir desde muito novos.
Ser alguém todos somos, mas ter valor interno, não parece mas é em tudo muito importante para uma boa sobrevivência nesta nossa sociedade… é difícil ainda relatar muito acerca disto por minha parte porque é certo que ainda estou a moldar a minha, mas decerto que o meu pensamento acerca disto não ira modificar muito, pois sei que temos de lutar por aquilo que queremos e sendo o que queremos, temos as condições para combater o que for preciso.
Para uma personalidade positiva, talvez seja somente necessário o equilíbrio espiritual, se nós nos soubermos controlar e ter controlo sob as mais diversificadas situações, teremos um poder enorme sobre o mundo.
A gerência de conflitos, complicações e confusões não se enquadra num bom futuro, mas enfim temos de lutar para modificar o nosso ser, para modificar tudo que de negativo há em nós e sem luta será muito difícil conseguir algo. O meu obrigado.

Vítor --- llnk

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A Inocência

Durante toda a minha linha de vida, até ao dia de hoje, resignei-me às minhas ideias, perdido nas minhas efémeras conclusões, vezes sem conta as revoguei e continuo a revogar, vezes sem conta perguntei-me se seriam as certas, se teria eu uma conduta digna, uma das que deambula seguríssima de si pelas calçadas da lógica.
Enquanto criança, jovem, tive os meus ídolos como os demais, neles admirava a maneira de pensar, agir, sonhar, falar, rir, o que moviam com apenas uma palavra que lhes saísse da boca; triste sina, que tantos quanto tive, o mesmo número de vezes me desiludi. Criei a minha pessoa aprendendo também com os ataques incessantes vindos do exterior, por vezes tão abalada a esfera ficava, que perdia o norte e já não sabia distinguir o bem do mal, não identificava principalmente “aquém” fazia o quê. Hoje, apesar de mais diminutas serem as perguntas e as dúvidas, elas fazem por resistir e continuar cá… O que nos dá alento a continuar? Precisamente o que mais desprezo, o que nos chega pelos caminhos tumultuosos do exterior, do que nos circunda. Chegou-me sem eu esperar, num momento muito peculiar, pergunto-lhes, e se alguém vos disparasse estas perguntas:

- Como consegues ser assim?

- O que fazes para ser assim?

- O que é preciso para ver o mundo com uns olhos pensativos idênticos aos teus?

- Algum dia hei-de conseguir atingir a plenitude em que vives?

Que fariam!?

Pois pessoalmente bateu fundo, apanhei-me a vaguear queimando mais um cigarro com o alento e a esperança que este me transmitisse a calma, a paz espiritual e as conclusões que teimavam em fugir-me por entre raciocínios e ideias.
Tais perguntas tiveram este efeito anestésico pois a pessoa que me atingiu com elas é munido de tudo o que eu nunca fui, calma, inocência e perseverança. Não desejo ao mais comum dos mortais pensar de maneira diferente, transcendental por vezes, arriscaria-me a afirmar, sofre-se de um vazio, de uma busca de caminhos, sofre-se por estar perdido, sente-se aquele peso no peito que parece colar o tórax contra a espinha dorsal. É uma batalha desigual sentir as coisas no seu exponente máximo e a cada segundo que o ponteiro do relógio nos oferece de mão beijada lutarmos para demonstrar precisamente o contrário, demonstrar que nada nos afecta, que somos inatingíveis. Não quero este estigma para ninguém, mas se sentires necessidade que ele seja a componente que te move e tiveres os alicerces, o empreendimento é um mero complemento.
Só quero comunicar-te, seja qual for o hemisfério onde te encontres, palavra de honra que não estarás sozinho.
Esta coisa do “apadrinhamento”, à muitos séculos que é algo extremamente sério, digno e intemporal, em suma, algo para ser respeitado.

LV-426 [HyperDyne Systems ®]