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Os Textos que ditam moralidades...

terça-feira, junho 14, 2005

Fuga

Assim vos relato algo que vai parecer uma história mas o que se trata aqui a seguir é pura realidade.

Há quem diga que sou aventureiro, pois eu acho que é muito acertado, por meros acontecimentos eu sou.

Prosseguindo, encontrava eu numa situação de dúvida, uma força mais alta chamou e levou a conduzir a um plano corrente de factos, decidi fazer algo que nunca tinha feito na vida, é que isto não foi uma simples fuga. Das outras vezes, tem sido diferente, tenho ido para locais pertos, ou então dentro da cidade e a pé. Mas desta vez as coisas foram um pouco diferentes, parti em busca de algo, algo pelo que tenho lutado, mas por vezes coloco esse assunto num nível baixo, com pouca importância.

Arrumei coisas na minha mochila, um peluche para dar, leitor de CD, para ouvir e outros objectos de mínimo porte. Parti então, degraus a baixo e peguei na minha bicicleta, sai por uma porta da garagem, o meu cão não fez barulho nem deu qualquer sinal. Muito cautelosamente sai, tentando não fazer barulho, quando me deslocava já na parte final e pronto a pedalar, ao fundo ouve-se uma voz de uma porta do vizinho da frente a ranger, assustei-me, mas pedalei, com muita força e prossegui viajem.

Durante o percurso, passei por sítios obscuros, sítios no qual o medo era o auge, lembrava-me dos filmes de terror, mas depois ria-me, mais a frente, lembrava-me dos raptos de crianças e tornei a sorrir. Tinha confiança que a mim nada disso me iria acontecer.

À chegada, parei, vi algumas pessoas que por ali circundavam, tentei cumprir o objectivo que me tinha levado até esse ponto, mas infelizmente o telemóvel dela estava desligado, para lhe provar que não iria mentir um dia, que tinha estado lá, tirei fotos.

No fim de tudo vim embora, depois de ter assistido a um caso da sociedade, mas algo normal. Apesar do fracasso vinha com um sorriso na cara. Não sei porque mas vinha feliz, é como se de uma barreira ultrapassasse.

De volta a casa tudo normal, o sorriso perdurava, só conseguia pensar que podia ter perdido uma batalha, mas não iria ser isso que me faria desistir, que me faria deixar de lutar pelo que quero, ora ai se adequa o “Aventureiro”.

Mas a chegada, a parte que mais demarcou toda a ocorrência, demorou cerca de meia hora ou quem sabe mais, nem reparei nesse aspecto. Pois entrei pela porta que tinha deixado aberta da garagem, pousei a bicicleta novamente no mesmo sítio, cautelosamente subi os degraus ate á zona do rés-do-chão de minha casa, e não sei porque dirigi-me para a sala. Estava calor e então tirei as calças. De repente um som chega aos ouvidos, era o meu pai a descer as escadas, de pronto dirigi-me para o bar e amarrei-me lá, fiquei lá por uns tempos, enquanto o meu pai passava e ia até a casa de banho, sai da casa de banho e dirige-se para a cozinha. Eu seguia-o simplesmente com os meus ouvidos, fortemente batia o meu coração, estava metido num beco sem saída, mas a sorte esteve comigo sempre, pois podia ser outro momento que entrasse e apanha-se o meu pai em flagrante, parece que estava tudo combinado. Seguidamente sai da cozinha, apaga a luz e dirige-se para o quarto, mas para mim os meus ouvidos atraiçoaram-me, pois parecia que a respiração do meu pai se situava sempre no mesmo sitio, como se soubesse que eu ali estava e ficasse à minha espera.

Passado algum tempo, decidi colocar-me em pé, e dei muito solenemente uma volta por aquela zona e não encontrei sinal de perigo. Então fui subindo as escadas, apenas aqui quero salientar um pormenor, os meus pais antes de eu ter saído tinha a porta do quarto deles aberta, a questão era, como passo eu até ao meu quarto, já para lá chegar tenho de passar pelo deles. Foi mais um momento de sorte, a porta encontrava-se fechada mas o receio de perder a ultima da hora era grande, portanto segui continuando com muito cuidado.

Duas tentativas e avançar falhadas, por ouvia o meu pai como se estivesse atrás da porta à espera que eu passa-se para me apanhar, mas só a terceira consegui, agora mais um dos meus truques. A mochila que tinha levado deixei na sala, pois a minha ideia era o seguinte, chegar a porta do meu quarto e simular como se do meu quarto estivesse a sair para me deslocar até a cozinha ou assim, e fui então recolher o material que tinha deixado.

Consegui consumar o acto, senti-me vencedor e derradeiro vitorioso.

Aprendi que não se deve brincar com coisa serias, mas relativamente a fugas a mim ninguém me apanha

.-‘Vitor’llnk’-.

1 Comments:

  • At terça-feira, 14 junho, 2005, Anonymous Anónimo said…

    bem..ja li=P
    nao tenho mt a dizer-te..so pa seguires o teu caminho para a felicidade e sinceramente axo k esse pode ser o teu caminho ms vais ter mt mt pedras plo caminho...!kk das maneiras tou ctg mano*

     

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