Llnk .Sys.

Os Textos que ditam moralidades...

sábado, dezembro 30, 2006

Grande Lista

Rebusco, durante um aula que nada se fazia, em que o professor falava e eu nada entendia. Resolvi fazer um balanço, quer dizer, rever todos os sites que tenho e passar para papel. Quando me deparei com o resultado fiquei assustado. Como cheguei a isto?

Segue-se a lista dos sites, que deixo ao vosso critério para visitar:

> http://phyxious.no.sapo.pt

> http://gothica.no.sapo.pt

> http://www.fotolog.com/kde3000

> http://www.fotolog.terra.com.br/llnk

> http://smirandela.pt.to

> http://www.fotolog.com/xhostil

> http://www.fotolog.com/toohinc

> http://www.fotolog.com/ae_esmdl

> http://aesmdl.blogspot.com

> http://www.toohinc.org/~vitor/

> http://holidaysparty.com.sapo.pt

> http://www.fotolog.com/the_mood

> http://paradoxis.blogspot.com

> http://themood.pt.vu

> http://llnk.deviantart.com

> http://ladoazul.blogs.sapo.pt

> http://*******.blogspot.com

> http://vhllnk.hi5.com

> http://www.videolog.com.br/llnk

> http://****.blogs.sapo.pt

> http://llnk.blogspot.com

> http://musicidea.blogspot.com

> http://a-star-in-the-sky.blogspot.com

> http://tmood.blogspot.com

Agora, aventurem-se naquilo que é uma vida publicada.

quinta-feira, dezembro 21, 2006

Once Again

Volto a percorrer 42 canais, mais um zapping, tanto programa interessante mas nada me faz tirar do meu pensamento principal. Penso em mim, não me consigo soltar, agarrei e não largo.
Escuto a musica que me percorre o corpo e me deixe perplexo a olhar para o nada. Sinto mais um arrepio, está frio, necessito aquecimento, consigo sobreviver com a pouca roupa que tenho e sem qualquer aquecimento, mas isso para mim é nada, pois nada disso me fará aquecer o coração.
Imagino mil vezes, multiplicando a soma de dois, pode resultar em Amor, ou em dois caminhos particulares, tudo depende se a conta for positiva ou negativa.
Termino o meu jantar, volto a levar o tabuleiro para o sitio, meto-me a caminha de casa, como é belo viver enamorado, um casal, em que no olhar se percebia a palavra que reinava, “Amo-te”, até eu vi, quanto mais quem está ali à frente. Isto sim é gostar, mas mais à frente, um casal a discutir, a situação estava acesa, aquilo estava a pegar fogo, mesmo eu que viajava de fones nos ouvidos, conseguia ouvir os berros daquelas duas almas. Tem coisas assim.
Inocentemente, olhei para o céu como que a dizer, enfim! Parece destino, lá estavam as minhas amigas, mais uma vez presentes, nunca me abandonaram, nunca se foram embora, aquelas estrelas estiveram ali, sempre para me apoiar.
Fiquei feliz, porque aprendi, que a vida é mais feliz quando aprendes a aceitar aquilo que somos e aquilo a que estamos destinados. Todos vamos morrer um dia, sim.
Mas esse vai ser tema para outra conversa. Aulas da Professora Adriana Bebiano, levo já uma mala com muitas coisas aprendidas.

sábado, dezembro 16, 2006

Ardor - A Mensagem


Ao virar de uma esquina, volto a ver aquele meu céu ambulante, aquele pedaço de humanidade que me ensina a geografia do amor.
Volto a senti-la perto de mim, sob minha pele, a percorrer o meu corpo fazendo subir as temperaturas, ainda bem, que este Inverno está demasiado rigoroso para se consiga aguentar sozinho. Vou-me chegando perto da lareira, deitando achegas para que o lume não apague, não, ele não vai apagar nunca, nem a distancia vai fazer com que esse lume se extinga.
Nem que viessem helicópteros planando no céu, arrastando o vento e deixando uma carga de água para apagar o fogo, mas ele não vai apagar, porque no mesmo céu se partilham as nuvens, além do helicóptero aparece também aquele rapaz de asas e arco, o mais que conhecido, Cupido.
Ele consegue, com um simples flecha, pegar fogo por quem passa. Assim arde até mais não, fura corações e altera por completo quem atinge, mas, as flechas podem quebrar.
Material feito de madeira, frágil e que só bem estimado e cuidado consegue alargar-se ao longo dos anos.
Agora, vejo mais um avião, será também para apagar os fogos? Questiono-me.
Acho que não, anda ali às voltas como se quisesse escrever qualquer coisa, como se quisesse transmitir uma mensagem só para mim, em que fosse o único a decifrar.
Tarefa difícil, mas com esforço lê-se perfeitamente, NEOQETA. Bem, afinal as histórias são verdadeiras, onde é que eu já ouvi falar?
Sim, alguém me contou um dia o que isso era, e eu não percebo o porquê de me mostrarem isto, o que é que eles querem dizer com isto? Porque é que só eu o único a ver?
Muito estranho, parece um filme, um romance, parece que estou num mar de rosas, nadando no meio dos lençóis de cor branca, suaves e macios.
Estarei no paraíso!?

domingo, dezembro 10, 2006

Boas Festas



Do Llnk

sexta-feira, dezembro 08, 2006

Amigos com o tempo

Novo rumo, lá ia o velho a descer pela calçada, lá ia mais uma sem guarda-chuva no meio daquele temporal que se estendia lá fora, mas o melhor, são dois amigos, que o tempo os juntou.
Nunca se intitularam como grandes pessoas, como indispensáveis, porque na verdade todos podemos viver uns sem os outros, mas também precisamos deles, de vez em quando.
Mas estes dois, viveram o que o tempo lhes deu, tornaram-se amigos na escola, crianças, plenas de energia e espírito, foram crescendo conforme a vida lhes deixava.
Começaram a partilhar muita coisa, a mesa de escola, a estar com os mesmos amigos, a combinar brincadeiras e tardes em que ambos participavam. Um mar de coisas, que diga-se, normal de duas crianças que se conhecem e vivem no mesmo mundo.
Aliás, é a história de um rapaz certinho e de um rapaz fora de linha. Um que tirava boas notas, tinha apenas o percurso casa - escola, enfim, era daqueles alunos que qualquer pai se orgulhava. Do outro lado um rapaz, que pouco estudava, queria era brincadeira, perder um fim-de-semana, não para o estudo mas sim, para divertimento, adrenalina, sempre no bom da vida.
Que bela junção! Começou por ganhar o lado mais óbvio, o lado da brincadeira, que não lhe chamo lado do mal, aliás, é um dos melhores lados na infância, tanto que começou a desviar-se dos estudos. As notas começaram a ter o seu valor e acréscimo, começou a ligar menos ao estudo e inclusive, os dois foram expulsos duma aula.
Era a primeira expulsão do rapaz bem comportado. Como foi isto acontecer? Mas ele nem se interessou por isso, estava a gostar tanto da coisa que nem ligou.
Pode-se dizer que com o tempo, passaram-se anos, por volta de 3 anos, e ele cresceu, conseguiu conciliar tudo, chegando a uma certa idade que sabia comportar com os dois lados, e isso devia ao seu amigo, que lhe mostrou o mundo da brincadeira, o mundo do bem estar. Apesar de tudo, foi bom.
Mas ele continuava igual, continuava apenas na brincadeira, e acabaria por reprovar um ano, dois. Muito complicado.
Um dia, parece que se fez luz, continuavam amigos, nunca o deixaram de ser, nem vão deixar, mas naquele dia algo foi diferente.
Conversa e mais conversa, como faziam sempre nas suas caminhadas para a escola, algo dito por ele, de quem não se esperava, começava a gostar de um determinado tipo de música e isto e aquilo. Bem sei que isso não é grande coisa, mas era música romântica, algo que não era nada normal, começou-se a notar uma nova pessoa nele, um crescer de alguém mais maduro.
Como foi bom, um sorriso para o seu amigo, que pensava que o caso estava perdido e afinal, não! Anos e anos, começou a estudar a tirar melhores notas, a lutar para avançar e não como antigamente, esperando que os outros lhe pudessem ajudar.
Já era bom, alguém se tornar nisso, é muito bom, fazia sentir o seu amigo bem, porque sabia que tinha crescido, sabia que estava agora uma pessoa responsável, depositando outro tipo de confiança.
Surpreendente, no dia em que tudo ficou inacreditável para o seu amigo. Ver que ele estava apaixonado, mas não era uma simples atracção como tantas outras na vida, mas sim, algo que o seu amigo já tinha passado e sentido, que agora era a sua vez de passar por essa situação.
Saber disso, e ouvir aquilo dele fez-lhe sentir um enorme orgulho. Um orgulho de amigos que nunca se consideraram, amigos do peito, amigos prontos para enfrentar o mundo, mas o tempo teve o privilégio de fazer com que isso acontecesse.
Afinal, estavam a enfrentar a chuva juntos, como grandes amigos, batalhando contra o tempo, batalhando tudo que os rodeava, contando um ao outro suas aventuras.

O menino

Nascido a beira-mar, cheio de azar, no meio de uma família pobre, sobrevivia à custa do que lhe davam, ou do que ele conseguia arranjar. Apesar das suas dificuldades, não roubava. Fazia tudo, mas não roubava.
Sozinho, foi crescendo, habituando à dureza que é a vida, sobretudo tinha imensos valores a defender. Aprendeu sozinho, a conhecer o mundo.
Sair cedo para ir pescar, dedicar-se à agricultura e poder ter o suficiente para viver. Crescer e mal saber falar, não sabia ler nem escrever, mas isso pouco lhe interessava, tinha esperteza para conseguir aquilo que queria.
Foi crescendo longe dos bonecos, sem aquelas brincadeiras que todos têm, sem receber os parabéns no seu dia de anos, sem receber uma única prenda na época natalícia.
Estava abandonado, a família já nem sabia dele, viajava de terra em terra, prestando serviços que lhe garantiam a estadia e o sustento. Era conhecido como o “Labouras”, sempre bem falado, educado, charmoso, trabalhador, simpático.
Sempre à beira-mar, ele vivia só, digamos, apenas tinha um amigo, o oceano. Era com ele que desabafava, era com ele que passava as noites quentes e frias, era ele que o ouvia mesmo que o rapaz não falasse.
Enxugava-lhe as lágrimas, ouvia as suas canções. Mas vivia só.
Fez 18 anos, uma data importante, mas nesse dia, tinha muitas terras a percorrer, tinha de fazer mais alguns trabalhos, passando o dia sem sequer que alguém lhe disse-se, “És um homem, estás grande”.
Ninguém, nem ele mesmo, se importou com isso, já estava habituado a viver assim, a que apenas o admirassem pelo que era, que gostassem da pessoa que era, mas ninguém lhe dava a mão, ninguém lhe dizia, “anda comigo”.
O rapaz cresceu, via todo o mundo divertir-se em festas, mas ele não ia, por ter vergonha de nem saber bem o que aquilo era, e por não ser boa companhia de ninguém.
Foi envelhecendo, chegada aquela idade que as forças não são as mesmas, que já não há capacidades para muito. Estava a ficar debilitado, foi deixando todo o seu trabalho, e apenas por respeito ao que ele foi no passado, não lhe faltava nada, do que era necessário, tinha mantimentos, roupa, comida.
Enfim, certo dia algo o levou, levou a sua alma, para lugar incerto. O mar encarregou-se de guardar seu corpo, levou-o para o fundo das águas, guardando o seu melhor amigo no lugar das jóias, no lugar mais importante, bem perto do seu coração.
Aquele velho, passou a ser apenas uma história, uma lenda, que nunca se apaixonou.